segunda-feira, 31 de maio de 2010

OBSTRUÇÃO DO FLUXO URINÁRIO


A doença da obstrução urinária pode ser supravesical e infravesical, sendo de acordo com a localização do ponto de obstrução do fluxo da urina. Esta obstrução tem origens variadas, porém o exemplo mais comum é a litíase urinária; temos também os processos infecciosos,tumores etc.
Contudo, podemos afirmar que as manifestações são variáveis. Portanto, o tratamento é baseado na correção da causa da obstrução urinária, prevenção entre outros.

FONTE:www.medipedia.pt
EQUIPE:
MARIA ALCINE
SOCORRO ALINE
TALITA
KADYDJA

Hidronefrose


É a distensão do rim pela urina causada pela pressão de retorno sobre o rim quando se obstrui o fluxo, pois é causada geralmente por uma obstrução da união ureteropélvica. Suas principais causas são: anomalias estruturais, deslocamento do rim, cálculos no bacinete renal, cálculos e tumores no ureter entre outras.
O principal sintoma é a cólica renal e também pode não haver dor. É diagnosticada pelos seguintes procedimentos: ecografia, urografia endovenosa, raio X, cistoscopia etc.

FONTE:www.manualmerck.net
EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADYDJA

segunda-feira, 17 de maio de 2010

PEDRA NOS RINS



Expelimos pela urina sais de cálcio, ácido úrico, fosfatos, oxalatos, cistina e, eventualmente, outras substâncias como penicilina e diuréticos. Em algumas condições a urina fica saturada desses cristais e como consequência formam-se cálculos. Aproximadamente 12% dos homens e 5% das mulheres podem ter cálculos renais durante suas vidas.
A formação de cálculos é um processo biológico ainda pouco conhecido, apesar dos consideráveis avanços já realizados. Hoje, constata-se que mudanças nos regimes alimentares, promovidas pela industrialização dos alimentos, mais ricos em proteínas, sal e hidratos de carbono, aumentaram a formação de cálculos.
O volume urinário permanentemente inferior a 1 litro ocorre por maus hábitos alimentares ou por situações ambientais como clima muito seco, atividades profissionais em ambientes secos (aviões, altos fornos) que favorecem a supersaturação urinária de sais formadores de cálculos.

Componentes dos cálculos renais:
 CÁLCIO
 MAGNÉSIO
 OXALATO
 CISTINA
 ÁCIDO ÚRICO
 CITRATO

A cólica renal é o sintoma agudo de dor severa, que pode requerer tratamento com analgésicos potentes. Geralmente, a cólica está associada a náuseas, vômitos, agitação. A cólica inicia quase sempre na região lombar, irradiando-se para a fossa ilíaca, testículos e vagina. No sedimento urinário, pode-se observar hematúria que, com a dor em cólica, nos permite pensar na passagem de um cálculo. A investigação clínica, na fase aguda, inclui além do exame comum de urina, um RX simples de abdômen e uma ecografia abdominal.
Tomar bastante líquidos é o principal item do tratamento, visando reduzir a concentração e supersaturação dos cristais urinários, e dessa forma, diminuir a formação de cálculos.

Referências:
http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?276

EQUIPE:
MARIA ALCIENE
SOCORRO ALINE
TALITA RÚBIA
KADDYJA MARIA

Rim Congênito Multicístico

O rim congênito multicístico é uma forma de alteração cística do rim quase sempre unilateral, ao contrário do policístico que é sempre bilateral. Apresenta-se clinicamente com grandes massas abdominais pelo enorme crescimento dos cistos renais.Ocorre em 1:100.000 nascimentos vivos.
Nas crianças é a doença cística renal mais comum.


Referência:http://www.pro-renal.org.br/renal_034.php

rim esponja medular

O rim esponja medular caracteriza-se pela dilatação dos túbulos coletores renais, que dão o aspecto de uma esponja quando o rim é examinado anatomicamente. É considerada uma doença congênita esporádica que pode ocorrer tanto no homem como na mulher.

Nos pacientes portadores de rim esponja medular, pode ocorrer com freqüência litíase renal, pela perda exagerada de cálcio, facilitando a formação de cálculos de cálcio. Hematúria e litíase são as duas manifestações clínicas dessa nefropatia. O diagnóstico é feito pela urografia excretora, que mostra a dilatação dos túbulos coletores da medula renal, muitas vezes cheios de pequenos cálculos renais.

Essa doença hereditária apresenta cistos na zona medular renal e não na zona cortical, como de costume. Dois exemplos são a nefroptiasis juvenil familial e a doença cística medular.

Geralmente, a doença surge em pacientes entre 20 e 30 anos, causando vários defeitos físicos como anormalidades esqueléticas, fibrose hepática e lesões do sistema nervoso central. Clinicamente, 80% dos pacientes queixam-se de ingesta abundante de água (polidipsia), diurese abundante (poliúria), anemia, fraqueza, retardo de crescimento corporal e mental, hipertensão e insuficiência renal crônica de grau variado.

A doença pode ser diagnosticada ecograficamente por pequenos cistos, a maioria de 2 a 3 mm na zona medular e com uma zona cortical renal muito fina e esclerosada.

Referência:http://www.pro-renal.org.br/renal_034.php

Cistos Renais Simples

Podem ser solitários ou múltiplos, grandes ou pequenos, paredes finas ou grossas, mas conteúdo, sempre líquido. Se houver qualquer outro material no cisto, quer seja sangue ou coágulos, septações, vegetações, este perde a característica de cisto simples e passa a ser "complexo", podendo significar presença de tumor renal.

Cisto renal no terço médio do rim

O cisto simples, que geralmente é achado de exame, pode estar localizado em qualquer região do rim, inclusive próximo à pelve renal, onde pode ser obstrutivo para o ureter. Desde que não afetem o rim em sua função e não causem desconforto pelo tamanho, devem ser apenas acompanhados. Quando crescem demais, podem comprimir órgãos vizinhos como intestinos, pulmões, estômago, etc., ou apenas causar dor lombar. De acordo com o caso, a drenagem percutânea (através da pele) pode ser realizada com anestesia local e o líquido retirado enviado para exame. Com a drenagem, os sintomas desaparecem e podem levar anos para voltar. Se houver enchimento em pouco tempo, a esclerose pode ser tentada, ainda por via percutânea. Se esta falhar, com nova recidiva, a cirurgia a céu aberto ou laparoscópica deve ser considerada.


Não existe tratamento específico, depende dos sinais e sintomas que o paciente apresenta. O portador de cisto deve ser acompanhado anualmente para prevenir eventuais complicações, como cálculos ou infecções, e evitar que alguns cistos com crescimento exagerado possam provocar obstrução e sofrimento ao paciente. A maioria dos cistos simples acompanha a pessoa por toda a vida sem causar nenhum problema médico.


Referência:http://198.106.67.157/rim_cisto.htm
http://www.pro-renal.org.br/renal_034.php

Cisto Renal

Os cistos renais são dilatações de alguma parte do nefron. O nefron é a unidade funcional do rim constituído de um filtro, o glomérulo e de túbulos que levam a urina até a pelve renal, de onde, através do ureter, a urina chega até a bexiga.

Os cistos se desenvolvem em razão desses fatores:

•Aumento da pressão dentro do rim
•Aumento do gradiente das soluções salinas que banham o nefron
•Obstruções de graus variados, que ocorrem em qualquer lugar do nefron
Estas condições favorecem a passagem dos líquidos para os locais frágeis do nefron, possibilitando a formação de cistos. Durante a formação dos cistos, há sempre crescimento de células, forrando todas as suas paredes. Também há aumento do intercâmbio de líquidos, semelhantes ao plasma, que acabam preenchendo o cisto. Dessa maneira, os cistos têm paredes celulares finas e estão cheios de um líquido semelhante ao plasma que pode conter algumas substâncias semi-sólidas.

Os cistos podem ocorrer em um ou nos dois rins e são, quase sempre, de tamanho inferior a 3 cm. Dependendo do número de cistos, pode ser definido se o paciente é portador de cistos renais isolados ou de uma doença chamada rins policísticos. Os fatores responsáveis pela formação dos cistos podem ser hereditários ou adquiridos.
São cistos renais não herdados. Eles surgem, normalmente, após os 50 anos, aumentam de freqüência com o avançar da idade e estão presentes em mais de 50% das pessoas, após os 60 anos. Podem ser solitários, múltiplos, uni ou bilaterais e, eventualmente, podem apresentar sintomas clínicos de dor lombar, sangue na urina, infecção urinária e hipertensão arterial. Dificilmente os cistos se infectam e formam abscessos. Pode ocorrer, eventualmente, ruptura e surgir sangramento interno ou aparecer no exame de urina.

Uma das causas dos cistos adquiridos é a insuficiência renal crônica. A incidência em pacientes renais aumenta com o número de anos de insuficiência. Na insuficiência renal, quando a creatinina é de 3 mg%, 20% dos pacientes têm cistos renais. Quando é superior a 3mg%, 30% dos pacientes estão atingidos.

O mesmo ocorre na hemodiálise, na qual a incidência da doença acontece da seguinte forma:

•Em pacientes com até 2 anos de diálise- incidência de 35%
•Pacientes entre 2 a 4 anos de diálise - incidência de 50%
•Pacientes entre 4 a 8 anos de diálise - incidência de 70%
•Pacientes com mais de 8 anos de diálise- incidência de 85%
•Os responsáveis pela maioria dos cistos adquiridos são os cistos simples.

São cistos desenvolvidos em razão da herança genética, transmitida de pais para filhos. Entre as principais doenças císticas renais hereditárias encontramos:

•Rim esponja medular
•Doença cística medular
•Rim multicístico congênito
•Rim policístico autossômico dominante e rim policístico autossômico recessivo, mais conhecidos como Doença Renal Policística.

Referência:http://www.pro-renal.org.br/renal_034.php

domingo, 16 de maio de 2010

Novo processo de neutralização de tumores renais

Cientistas de uma Universidade norte-americana estão a aperfeiçoar uma técnica que permite neutralizar tumores renais submetendo-os aos efeitos da passagem de corrente elétrica.

Especialistas admitiram que este pode ser o caminho para o tratamento futuro da doença.

A corrente elétrica cauteriza e mata tecidos malignos através de um processo desenvolvido na Universidade Southwestern, Texas.

A extracção através de radiofrequências foi já praticada com êxito no tratamento do cancer ósseo e do fígado, mas está ainda em fase de desenvolvimento no tratamento do cancer do rim.

O procedimento recorre à utilização de uma agulha cuja parte final tem a capacidade de se abrir para cobrir o tumor.

Jeffrey Cadeddu, o urologista que realizou a primeira destas intervenções no Hospital Universitário Lipshy, informou que, após uma hora de tratamento, o paciente voltou para casa livre de células cancerígenas.

Os médicos aplicaram uma radiofrequência sobre os tecidos malignos durante cerca de 7 minutos, a uma temperatura de 105 graus centígrados, conseguindo exterminar o tumor.

«Não extraímos o tumor, destruímo-lo onde se encontra», afirmou Cadeddu, responsável do serviço de tratamento do cancro urológico no Southwestern Medical Center.

O paciente, David Rist, tinha dois tumores. O maior, do tamanho de uma bola de ténis, foi extraído através de cirurgia, mas o segundo, de menor tamanho, foi neutralizado com esta nova técnica.

«É realmente o futuro nos tratamentos contra o cancer», afirmou Jeffrey Cadeddu.

Fonte: http://portal.alert-online.com/noticias_de_saude/?key=680B3D50093A6A002E42140A321A2A5C0B683E0A7607517C625C79
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Angiomilipoma renal


O angiomiolipoma renal “clássico” é uma neoplasia benigna constituída por tecidos vascular, muscular e adiposo do rim. Apresenta incidência aumentada na terceira década de vida, sendo duas vezes mais frequente nas mulheres. Em 20% dos casos está associado a Esclerose Tuberosa ; a forma de apresentação é variável, sendo na sua maioria assintomática; contudo, podem apresentar-se com quadro de hematúria(sobretudo na gravidez), queixas dispépticas vagas e dor no flanco e hipocôndrio. A sintomatologia está associada às dimensões tumorais, ocorrendo em 25% dos casos inferiores a 4 cm e em 80% dos tumores maiores que 4cm .
Imagiologicamente pode revelar-se, como lesão hiperecogénica, bem limitada e com cone de sombra (ecografia); como lesão com densidade de gordura (TAC); e em50%, com aneurismas intralesionais (angiografia).
O AML na sua forma típica é constituído por três componentes: tecido adiposo maduro, vasos sanguíneos de parede espessada e fibras musculares lisas com origem na parede dos vasos; pode haver um quarto componente, variante deste último, as células epitelióides perivasculares (PEC), intimamente relacionadas com a parede dos vasos sanguíneos, com possível pleomorfismo marcado e multinucleação, que caracterizam uma forma rara de AML, com comportamento biológico potencialmente maligno.
Há muitas variantes morfológicas, relacionadas com a proporção relativa dos vários componentes e/ou presença de aspectos citológicos pleomórficos/atípicos.
O diagnóstico é feito, também, com base no seu perfil imunohistoquímico: as células tumorais expressam marcadores melanocíticos HMB-45, MART-1 (melan-A), bem como actina do músculo liso e KIT (CD117).


Fonte: http://www.apurologia.pt/acta/1-2007/tum-ren-ben.pdf
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Oncocitoma renal

É um tumor benigno variante do adenoma, composto de células chamadas de oncócitos e que pode se originar em outros órgãos como a tireóide, a paratireóide e a adrenal.
O oncocitoma é radiologicamente parecido com o adenocarcinoma renal: possui uma cápsula bem definida, não apresenta hemorragia e tem coloração marrom, diferenciando se do adenocarcinoma, que tem cor amarelada. No corte histológico ele se apresenta como um tumor mais organizado e com características benignas, como citoplasma granular e eosinófilo, núcleo pequeno sem proeminência do nucléolo e ausência de mitoses.
Alguns autores acreditam que o oncocitoma seja a versão benigna do carcinoma renal. Este tumor, apesar de ser considerado benigno, dependendo do seu tamanho pode causar infiltração da Gerota e até mesmo metástases a distância. Como já foi comentado anteriormente neste capítulo, o diagnóstico diferencial entre tumor benigno e adenocarcinoma é muito difícil de ser comprovado clinicamente; desta forma, esses tumores geralmente são tratados como malignos e o diagnóstico é realizado com o exame histopatológico.
Fonte: http://www.aefml.pt/download/comissao2004/anotadas%205%20ano%200708/Cirurgia%20II/Urologia/Guia%20Prtico%20de%20Urologia/guia%20pratico%20-%20cap%2028%20-%20Tumores%20Renais.pdf
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

Adenocarcinomas renais


Os tumores renais correspondem a 3% das neoplasias que acometem os seres humanos e em 85% dos casos são representados pelos adenocarcinomas. Enquanto nos Estados Unidos esses tumores ocorrem em 1 para 25.000 indivíduos, no Brasil esta incidência é de aproximadamente 1 para 75.000.

O estudo dos adenocarcinomas renais reveste-se de aspectos peculiares em função do comportamento biológico intrigante destes tumores. Os adenocarcinomas renais têm uma história natural absolutamente imprevisível, manifestando-se clinicamente sob formas bastante diversas, sendo por isso reconhecidos como um dos grandes mimetizadores da medicina e resistem à maior parte das modalidades terapêuticas usualmente empregadas em câncer, desafiando àquelas que se propõe a trair tais casos. Apesar disso, conceitos bem definidos puderam ser estabelecidos em relação a estas neoplasias e um número apreciável de pacientes beneficia-se da abordagem e intervenção médica nestes casos. Enquanto que no período de 1960-1963 a sobrevida de 5 anos situava-se em torno de 37%, mais recentemente este índice elevou-se para cerca de 53%.

Os adenocarcinomas renais predominam no sexo masculino na proporção de 3:1 e ocorrem principalmente entre 50 e 70 anos, sendo raros antes dos 20 anos de idade, período em que é detectado menos de 1% do total de casos.

Embora a etiologia dos adenocarcinomas renais não tenha sido definida, semelhanças histopatológicas, ultra-estruturais e imunocitoquímicas sugerem que esses tumores evoluem a partir dos adenomas renais. Outra possibilidade mais remota é a de que os adenocarcinomas renais estariam relacionados com disfunções hormonais. Hamsters machos tratados com estrógenos desenvolvem tumores renais semelhantes ao adenocarcinoma humano e este fenômeno é inibido pela administração concomitante de progesterona. Esses experimentos serviram de base para o emprego clínico de progesterona em pacientes com adenocarcinoma renal, mas dificilmente explicariam, por si só, o aparecimento desses tumores. Outros fatores têm sido implicados com a etiologia dos adenocarcinomas renais, como agentes químicos, hereditariedade, vírus, dieta e irradiação. Embora nenhuma relação definitiva tenha sido demonstrada entre esses fatores e o desenvolvimento de neoplasias renais, é possível que os mesmos não representam a causa, mas aumentem os riscos de aparecimento de adenocarcinomas do rim.

Fonte: http://198.106.67.157/tum_rim.htm
Postado por: Nara Juliana (Biomedicina 348-6)

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Doenças Cisticas dos Rins


Doenças císticas são um grupo heterogêneo que compreende: transtornos hereditários; do desenvolvimento,porém não hereditários; e adquiridos. Tomadas em conjunto, são importantes por diversas razões:

1- São razoavelmente comuns e frequentemente representam problemas diagnósticos para clínicos, radiologistas e patologistas;

2- Algumas formas, como a doença policistica do adulto, são causas principais de insuficiência renal crônica;

3- São ocasionalmente confundidas com tumores malignos.

Uma classificação útil dos cistos renais é:

a)Displasia renal cística
b)Doença renal policística
c)Doença cística medular
d)Doença cística adquirida
e)Cistos renais localizados
f)Cistos renais em síndromes de malformações hereditárias
g)Doença glomerulocística
h)Cistos renais extraparenquimatoso

Postada por: Amanda Kelly, Ana Cristina, Samia Sousa
Referencia: Bases patologicas das doenças - Robbins & Cotran- 7ªed